A importância do colírio no tratamento do glaucoma

Ao procurar um oftalmologista e receber indicações para o tratamento do glaucoma, o paciente irá se deparar com a necessidade de usar colírio, principalmente em casos em que a doença ainda pode ser controlada sem precisar de intervenção cirúrgica. O problema é que muita gente acha que é besteira e não dá a devida importância a esse processo. Existem várias razões para esse “deixa pra lá”.

Muitos se esquecem (literalmente) de aplicar o colírio nos horários recomendados pelo médico, principalmente por não darem muito valor à atuação do remédio em relação ao problema. Falta, portanto, entendimento de que, no caso de lesão do nervo óptico, cada gotinha faz toda a diferença.

Por ser assintomática, a doença, em estágios iniciais, pode parecer inofensiva. Mas não se engane! Se não tratada, pode  levar à perda da visão. Há quem utilize colírio inicialmente, mas, quando percebe leve melhora, acredita que não precisa mais do tratamento.

Outras pessoas, devido à falta de comunicação com o médico, vão para casa sem entender exatamente o que é o colírio, como atua, de que forma deve ser usado. Na outra ponta, estão aqueles que entenderam tim-tim por tim-tim, mas depois travam e não conseguem nem abrir os olhos para receber o medicamento.

Os principais colírios para tratamento do glaucoma são:

  1. Alfa-agonistas: recomendados especialmente para pacientes que têm alergia aos conservantes utilizados em outros colírios;
  2. Betabloqueadores: atuam diminuindo a produção de líquido dentro do olho;
  3. Derivados de prostaglandinas: atuam aumentando a retirada do líquido que é produzido no olho, o que ajuda a diminuir a pressão;
  4. Inibidores de anidrase carbônica: podem ser usados tanto na forma de colírio quanto na forma de comprimidos;
  5. Colinérgicos ou mióticos: atuam aumentando a retirada do líquido que é produzido no olho, podendo também ser usados juntamente com outros remédios para glaucoma;
  6. Fórmulas combinadas: são medicamentos que, como o termo sugere, utilizam mais de um tipo de princípio ativo.

Como aplicar o colírio de glaucoma?

Todos são aplicados, basicamente, da mesma forma. Antes de pingar, deve-se lavar bem as mãos com água e sabão. Puxe a pálpebra inferior com o dedo indicador e, com a outra mão, segure o frasco. Para facilitar, incline a cabeça. Pingue sem encostar no bico dosador, para evitar infecções. Feche os olhos por alguns segundos, pressionando o canto inferior levemente. Se você usa lentes de contato, retire-as antes e recoloque-as dez minutos após.

O colírio prescrito para tratamento do glaucoma, geralmente, é indolor e possui leves efeitos colaterais. No entanto, algumas pessoas não conseguem se adaptar a esse tipo de medicação.

O que você pode fazer para ficar mais confortável

Se você não está aderindo às prescrições do oftalmologista por algum dos motivos elencados acima, converse com um profissional de saúde a respeito e veja o que pode ser feito para solucionar seu caso. Dar sequência ao tratamento do glaucoma é muito importante para que sua visão não seja prejudicada no futuro e para que você consiga ter mais qualidade de vida.

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