Pterígio no olho: o que é, causas e tratamentos

 

O que é pterígio?

A palavra pterígio vem do termo grego <em>pteron</em>, que significa asa. Essa é uma referência ao formato da lesão, geralmente triangular. Trata-se de um espessamento rosado ou esbranquiçado, sutilmente elevado. Costuma se formar no canto nasal, mas também pode se desenvolver na parte externa da conjuntiva.

Quais as causas?

O crescimento dessa lesão é causado, normalmente, pela exposição aos raios solares. De acordo com pesquisas recentes, o pterígio também pode ter relação com mutação de células germinativas do limbo corneano. Além disso, ressecamento e irritação ocular provocados por fatores como exposição à poeira e ao vento.

Quais os sintomas?

Em alguns casos de pterígio, o único sintoma é justamente a ocorrência da lesão nos olhos, que resulta apenas em incômodo estético. Entretanto, pterígios maiores podem desencadear vermelhidão e inflamação ocular, o que gera desconforto, ardência, sensação de areia ou corpo estranho no olho, coceira, bem como embaçamento visual. Se a lesão avançar sobre a córnea, pode ocorrer astigmatismo corneano, ocasionando visão turva das imagens, uma vez que a nitidez fica comprometida.

Como tratar o quadro?

Para tratar o pterígio é fundamental consultar um bom oftalmologista. Quando é pequeno e assintomático, não é necessário intervir, embora seja preciso acompanhar a evolução. Se houver agravamento e quadro inflamatório, colírios dos tipos lubrificante, vasoconstritor e anti-inflamatório podem ser utilizados conforme a orientação do especialista. Caso a lesão seja muito grande e provocar desconforto e problemas visuais, pode haver indicação cirúrgica. A cirurgia costuma ser feita por meio da técnica de excisão do pterígio, com recobrimento da área exposta com membrana amniótica ou retalho/enxerto da conjuntiva do indivíduo, ou seja, um auto transplante conjuntival. Os resultados costumam ser muito positivos. No entanto, a cirurgia não garante impossibilidade de recorrência do pterígio. Estimativas revelam que em 60% das pessoas operadas pode haver recidiva. A taxa de retorno é significativamente maior (97%) nos 12 primeiros meses pós-cirurgia. Quer saber mais sobre pterígio? Clique no banner!

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