Você já se perguntou como deve ser ver o mundo apenas em preto, branco e cinza? Pois existem pessoas que vivem assim, elas sofrem da condição que damos o nome de daltonismo. A primeira escrita sobre essa doença foi feita pelo físico John Dalton, que sofria dessa condição. Mas não são todos os daltônicos que enxergam apenas em preto, branco e cinza. O daltonismo apresenta pelo menos três tipos diferentes, e é sobre isso que vamos falar no texto de hoje.
O daltonismo é predominantemente genético, isso é, ele é uma condição geralmente hereditária, e um ou ambos os pais passam a condição para o filho. Ele está ligado à uma alteração no cromossomo ‘X’ e é muito mais comum em homens. Estima-se que a proporção seja de existir 1 homem daltônico a cada 12, e pras mulheres 1 a cada 200. Além disso, é uma doença que afeta os cones, células do nosso olho responsáveis pela captação das cores.
Os tipos de daltonismo
Existem três tipos de daltonismo: o monocromático ou acromático, o dicromático e o tri cromático. O primeiro é o que citamos acima, e é quando a pessoa enxerga apenas em tons de preto, branco e cinza. Mas esse é o tipo mais raro de daltonismo.
O dicromático se dá quando a pessoa enxerga apenas duas entre as três cores primárias: o azul, o vermelho e o amarelo. Já o tri cromático, o mais comum, se dá quando o portador tem dificuldade de distinguir as cores, sendo as mais afetadas o azul, o verde, o vermelho e suas tonalidades.
Além disso, o daltonismo cromático (dicromático e tricromático) pode ser subdividido em mais três categorias, vamos à elas:
Deuteranopia
O portador desse tipo de daltonismo tem dificuldade de distinguir a cor verde, e existe uma confusão entre o vermelho e o verde.
Protanopia
Nesse caso também há a dificuldade em distinguir o vermelho do verde, mas o portador não enxerga a cor vermelha.
Tritanopia
Indivíduos com essa condição não conseguem distinguir entre o azul e o amarelo, mas essa é a forma mais rara do daltonismo cromático.
Tratamento e diagnóstico
O diagnóstico do daltonismo é feito por meio do Teste de Ishihara, desenvolvido em 1917. Esse teste consiste em apresentar um cartão pontilhado em diversas tonalidades e geralmente apresenta um número no meio do cartão. Se o portador não enxergar esse número, ele apresenta o tipo de daltonismo referente àquelas tonalidades. Embora existam outras formas de diagnosticar o daltonismo, esse teste é o mais utilizado por médicos oftalmologistas.
A cura do daltonismo ainda é incerta e não foi definida, mas há diversos óculos com lentes especiais que revertem a condição e fazem com que os portadores vivam normalmente.
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