Nos últimos anos, inúmeros avanços tecnológicos aconteceram no mundo e, principalmente, na área da medicina. Um deles foi a telemedicina e cirurgias remotas, que agora possibilitam que a distância não seja mais um empecilho.
Além de possibilitar consultas médicas de qualquer parte do mundo, aliar-se à tecnologia fez com que a medicina se adaptasse aos novos comportamentos e rotinas que a sociedade adquiriu nos últimos anos.
Aqui na Alpha Diagnose, sempre temos a tecnologia como nossa aliada. Por isso trouxemos neste texto um pouco mais sobre telemedicina e cirurgias remotas.
O que é a telemedicina?
Considerando seu surgimento a partir da invenção do estetoscópio eletrônico em 1910, foi no final do século XIX seu auge, onde até mesmo o telefone foi usado por médicos para comunicação e transmissão de dados na realização de trabalhos hospitalares. No Brasil a chegada da telemedicina aconteceu em 1990, mas foi apenas em 1994 que aconteceu o primeiro eletrocardiograma à distância.
A telemedicina é o diagnóstico remoto em conjunto com o gerenciamento de pacientes usando tecnologias de telecomunicações (por exemplo, telefonia, uma rede local de computadores ou, mais comumente, a Internet).
A telemedicina no campo da oftalmologia geralmente envolve a coleta remota de imagens, normalmente fotos do fundo de olho, com análise subsequente para identificar pacientes que têm uma doença ocular justificada por encaminhamento.
Você sabia que a Alpha diagnose usa telemedicina para alguns diagnósticos e agendamento de consultas?
Como a telemedicina ajuda na oftalmologia?
A maioria dos programas de triagem atualmente utilizam câmeras de fundo tradicionais de mesa, mas, graças ao desenvolvimento de sensores de câmera menores e mais baratos, as câmeras de fundo de olho portáteis agora são uma realidade.
Com os avanços na tecnologia de câmeras, softwares inteligentes e paradigmas de computação em nuvem, as barreiras para implantar uma plataforma de triagem de telemedicina eficaz foram quase totalmente superadas.
Vários acessórios foram desenvolvidos para uso com câmeras de smartphones para obter imagens do fundo. No entanto, a maioria desses sistemas tem um fator de estranheza ou têm um campo de visão estreito. Os anexos de câmera de smartphone mais recentes podem superar algumas dessas limitações.
Existem programas de triagem para várias doenças oftalmológicas, incluindo degeneração macular relacionada à idade, glaucoma e retinopatia hipertensiva. A telemedicina pode ser usada, por exemplo, na triagem de retinopatia diabética e retinopatia da prematuridade.
Inteligência Artificial e a Telemedicina
Nos últimos anos, com o aumento da tecnologia na medicina, naturalmente, houve um aumento no uso de inteligência artificial e aprendizado de máquina na área médica. Seus usos vêm principalmente para ajudar a melhorar a detecção patológica de câncer e a interpretação de imagens radiológicas.
Descobriu-se que um algoritmo de aprendizado profundo desenvolvido por pesquisadores do Google é capaz de interpretar fotografias de fundo de olho que retratam vários estágios de retinoplastia diabética, com a mesma precisão de oftalmologistas.
Aprendizado profundo refere-se a uma forma de aprendizado de máquina em que um algoritmo é capaz de se programar observando um grande conjunto de exemplos rotulados, eliminando a necessidade de especificar regras explicitamente inspirando-se na estrutura da mente humana.
As redes neurais artificiais podem analisar grandes conjuntos de dados para descobrir padrões subjacentes. Um dos aspectos interessantes do aprendizado profundo é que a “engenharia de recursos” não é necessária.
Ao invés dos pesquisadores programam manualmente as instruções para o algoritmo sobre as características dos diagnósticos, eles inserem uma imagem rotulada como retinopatia diabética grave. Com esses dados rotulados suficientes, o computador eventualmente aprende o que é.
Na Alpha Diagnose, contamos com a ajuda do Dr Miguilim para facilitar em diagnósticos. Faça agora uma pré anamnese ou o agendamento da sua consulta.
Cirurgia remota
Uma das cirurgias que está se tornando parte importante dos procedimentos cirúrgicos oftálmicos é a cirurgia robótica. Esse modelo foi realizado pela Da Vinci Robotic Surgical System e aprovado em 2000 para a cirurgia laparoscópica.
Desde então, tanto o número de procedimentos cirúrgicos que se beneficiaram da robótica quanto os de sistemas robóticos cirúrgicos explodiram em todo o mundo.
A tecnologia tem vantagens importantes, como por exemplo, minimizar erros humanos, que gera aumento da precisão, da capacidade de manobra, do controle e do feedback sensorial aprimorado.
Essas vantagens podem ajudar a melhorar as cirurgias oculares tradicionais que, têm as desvantagens de feedback limitado, resolução espacial limitada, percepção de profundidade e ausência de feedback tátil.
Medicina sem fronteiras
A prática da medicina sem fronteiras, fusos horários e recursos de pessoal abre a porta para muitas possibilidades para diagnósticos, tratamentos e procedimentos.
Também sugere um futuro em que nenhuma região do mundo seja muito remota ou pobre para receber cuidados médicos de alta qualidade. O futuro da telemedicina em oftalmologia, sem dúvida, é muito promissor e com certeza não irá parar de crescer.
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