Quais são os exames para diagnosticar o glaucoma?

Quais são os exames para diagnosticar o glaucoma?

Glaucoma: você sabe o que é, quais são os seus efeitos na vida cotidiana e as suas formas de diagnóstico?

Neste artigo, responderemos a essas perguntas, no intuito de oferecer um caminho de ação e mais esclarecimento para os pacientes e possíveis pacientes. Confira!

O que é?

O termo abrange um número de doenças com características distintas, na verdade. Todas essas manifestações, no entanto, têm em comum a diminuição do campo de visão da pessoa atingida e a existência de uma lesão no nervo óptico.

Em geral, tanto a lesão quanto a dificuldade de visão são causadas pelo aumento da pressão intraocular. É importante, por isso, medir a pressão dos olhos quando se vai a um oftalmologista.

Essa é uma doença silenciosa, que tende a não apresentar muitos sintomas inicialmente. Por causa disso, muitos pacientes tendem a buscar o auxílio de um profissional capacitado apenas quando estão sofrendo as consequências de uma doença avançada ou quando já estão tendo o cotidiano e as relações afetados pela dificuldade de enxergar.

Tipos

Como comentamos no início do texto, existem diversas manifestações dessa condição. Entre elas, estão:

Glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA)

É o tipo mais comum de glaucoma e acomete, principalmente, indivíduos a partir dos 35 anos de idade, mas pode aparecer também em pessoas mais jovens (em casos raros, mas que também merecem atenção).

Quem tem histórico de doenças oculares na família deve se preocupar em fazer exames de vista regularmente, assim como quem possui miopia ou diabetes.

É um tipo de doença bastante perigoso, uma vez que não oferece sinais até que os extremos do campo visual comecem a esmorecer. Se não for tratado corretamente, a cegueira é inevitável.

Vale dizer que se a visão for prejudicada, não há como reverter os danos. O que se pode fazer é impedir, por meio de medicamentos específicos e acompanhamento oftalmológico, que a lesão avance.

Glaucoma de ângulo fechado

Possivelmente hereditária, é mais comum em pessoas que possuem hipermetropia ou em quem possui ascendência asiática.

Nesse quadro clínico, a íris é fixada contra a malha trabecular, impedindo que o líquido interno do olho seja drenado. Quando há bloqueio total do humor aquoso (que é o líquido interno), temos um ataque de glaucoma agudo.

Essa é uma condição de emergência, a qual causa dores intensas, vômitos, náuseas e, em alguns casos, até desmaios. É preciso que seja levado ao conhecimento de um médico responsável imediatamente, para que não haja possibilidade de cegueira permanente.

Outras manifestações da doença incluem glaucomas de pressão normal, pós-trauma e pigmentar.

Como diagnosticar?

Se há suspeita do problema, alguns exames devem ser realizados. Entre eles, temos:

Tonometria de aplanação: exame da medida da pressão intraocular;

Fundo de olho: exame para medir os danos existentes no nervo óptico;

Gonioscopia: exame feito para classificar qual é o tipo de enfermidade existente;

Campo visual: exame para avaliar se existe e qual é o nível da perda de visão periférica.

O diagnóstico precoce pode ser feito em uma consulta de rotina. A aferição anual da pressão do olho, importante dizer, é a melhor maneira de fazer a prevenção desse e de outros problemas.

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